Quando falamos de gêneros literários, basicamente estamos separando as histórias por estilo, tema e vibe. Tipo assim: tem ficção científica, fantasia, romance, terror e por aí vai. É como escolher entre ver uma série de ação ou um drama no streaming.
Dentro desses gêneros, temos os subgêneros, que são as versões mais específicas.
Na fantasia, você tem a…
… (tipo Senhor dos Anéis), onde os mundos são mega épicos, cheios de magia e reinos distantes.
… que é quando a magia tá ali, mas o mundo é mais próximo do real, tipo Harry Potter ou Percy Jackson.
Esses subgêneros são como nichos dentro de nichos, cada um com sua própria pegada, ajudando a gente a entender melhor que tipo de história vai rolar.
Aí você pode pensar: “Mano, por que a gente precisa rotular as histórias?”.
Calma, que tem um motivo.
Saber em qual gênero e subgênero uma obra se encaixa ajuda tanto quem tá lendo quanto quem tá escrevendo. Se tu sabe que o livro é de fantasia sombria, por exemplo, já espera algo mais dark, com personagens complexos e um clima meio pesado. E pra quem escreve, isso é tipo um guia pra definir o tom, o estilo e pra atrair a galera que curte aquele tipo de vibe.
Facilita na hora de conectar a história com o público certo.
Além disso, classificar as histórias dá uma noção melhor do que veio antes, ajuda a colocar a obra dentro de um contexto maior, tipo “esse livro segue a tradição de tal gênero”, e por aí vai.
Agora, se liga, nem toda história fica direitinho numa única caixinha.
Às vezes, uma obra pode misturar várias paradas ao mesmo tempo. Sabe aquela história que é meio ficção científica, mas também tem romance e uns toques de terror? Pois é, isso acontece direto. E não é erro, é estilo. A criatividade dos autores vai além dessas divisões. É por isso que a gente vê obras que misturam High Fantasy com terror, ou ficção científica com distopia, criando algo bem diferentão.
O lance é que os gêneros funcionam como um ponto de partida, mas não precisam ser um limite rígido.
Agora, uma parada importante: conhecer os gêneros e subgêneros. Não é só pra saber em que “caixinha” colocar a história, mas pra entender como eles funcionam e como tu pode brincar com isso. Saber o que define um pós-apocalíptico ou uma fantasia sombria te ajuda a usar (ou subverter) as expectativas de quem lê.
Além disso, pra quem curte ler ou escrever, entender essas características dá uma visão mais ampla do que tá rolando na literatura. Saber o que esperar ou como estruturar sua própria história pode ser o diferencial entre algo comum e algo genial.
Claro, aqui nesse módulo a gente tá focando nos gêneros mais comuns e conhecidos, mas o mundo literário é enorme e cheio de coisas novas aparecendo o tempo todo.
Tem muitos outros gêneros por aí que não vão ser abordados aqui, tipo realismo histórico ou comédia romântica. E, pra melhorar, sempre rola a criação de novos gêneros e subgêneros.
Um exemplo recente é o Cli-Fi (Climate Fiction), que foca em histórias sobre mudanças climáticas.
Agora, uma parada bem real: os gêneros têm suas fases. Tem épocas que um gênero tá bombando e depois dá uma esfriada, só pra voltar com tudo tempos depois. Tipo, em tempos de crise ou incerteza, a galera curte mais histórias pós-apocalípticas ou distópicas. Já quando as coisas tão mais tranquilas, gêneros como romance ou comédia acabam ganhando mais espaço. Isso muda conforme o que tá rolando no mundo, e é legal entender essas tendências pra perceber como os autores estão reagindo às coisas que acontecem no mundo real.
O gênero Chick Lit, focado nas experiências e dilemas de mulheres jovens e modernas, teve seu auge nos anos 1990 e 2000 com livros como O Diário de Bridget Jones e O Diabo Veste Prada. Embora ainda existam livros nessa linha, o Chick Lit perdeu parte de sua relevância, com o público migrando para histórias mais complexas e diversificadas, abordando temas femininos sob novas perspectivas.
Sim, é possível!
Conhecer essas categorias te dá a base, mas nada impede de misturar gêneros, brincar com as regras ou até inventar algo totalmente novo. A literatura é viva, tá sempre mudando, e os gêneros acompanham essas mudanças. Vai que você cria o próximo grande subgênero que todo mundo vai querer ler?
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