Percebendo sua preocupação, EDEGUS se aproximou silenciosamente. “Lyra, minha querida, o que a aflige?” perguntou ele, sua voz serena trazendo um alívio imediato.
Lyra suspirou. “Sinto que perdi a alegria em minha arte. Tudo parece tão pesado e sério.”
EDEGUS sorriu suavemente. “Lembre-se das palavras de Platão: ‘A vida deve ser vivida como uma brincadeira.’ Talvez o segredo esteja em reencontrar a diversão e a leveza no que você faz.”
Curiosa, Lyra perguntou: “Como posso aplicar isso ao meu trabalho?”
“Vamos transformar este mercado em seu campo de brincadeiras,” sugeriu EDEGUS. “Deixe-se levar pela alegria das cores, pelas formas vibrantes e pela energia das pessoas ao seu redor. Pinte com o coração leve e a mente aberta, como se estivesse jogando um jogo.”
Lyra aceitou o conselho de EDEGUS e começou a caminhar pelo mercado, observando as pessoas e absorvendo a atmosfera alegre. Ela pegou seu bloco de desenho e, em vez de planejar meticulosamente, deixou sua mão se mover livremente, inspirada pelos sons, cheiros e visões ao seu redor.
Em pouco tempo, Lyra estava sorrindo novamente, suas pinceladas fluindo com uma nova vitalidade. Sua arte começou a refletir a alegria e a espontaneidade que ela havia redescoberto.
“Você estava certo, EDEGUS. A vida, e a arte, são muito mais ricas quando vividas como uma brincadeira,” disse Lyra, olhando para seu trabalho com satisfação renovada.