A Geração Z nas Olimpíadas: não basta apenas ganhar medalhas de ouro, tem que viralizar no TikTok também! Imagine o cenário: você acaba de fazer algo que apenas uma pequena fração dos humanos já conseguiu – ganhar uma medalha olímpica. E qual é sua primeira preocupação? Um brinde de champanhe? Uma dança da vitória? Nah, você está mais preocupado com quantos likes seu próximo vídeo vai receber.
As ginastas dos EUA, sob a liderança da inigualável Simone Biles, não só dominaram no tablado, mas também nas redes sociais. Após a vitória por equipes, o momento mais crucial foi capturado: Biles e Suni Lee confabulando sobre o próximo hit no TikTok. Biles, sempre com um plano, sugere um vídeo onde elas fingem mastigar a medalha. Lee, com aquela sagacidade Gen Z, brinca com a ideia de um vídeo onde imaginam não terem vencido. E assim, o ouro olímpico encontra o ouro digital.
Logo após, os vídeos estão no ar e os comentários são uma chuva de emojis e parabéns. É o poder das redes sociais, onde cada vitória pode ser remixada e repostada, criando uma narrativa própria, bem ao estilo “faça você mesmo”. Esqueça os jornais e noticiários antigos. Aqui, as campeãs contam suas histórias de um jeito que só a Geração Z entende – rápido, visual e com uma pitada de humor.
Durante a coletiva de imprensa, Biles comentou sobre a nova liberdade dos atletas. Lembram quando tentar encaixar atletas em um estereótipo rígido era a norma? Pois é, esses dias acabaram. Agora, elas podem ser autênticas, divertidas e ainda assim, esmagar recordes. Como diz a filosofia Gen Z: “Seja você mesmo, mas se você puder ser uma campeã olímpica, seja uma campeã olímpica autêntica.”
A especialista em mídias sociais Cindy Marie Jenkins destaca que essas atletas não só brilham no tablado, mas também dominam a arte de controlar suas narrativas. Em vez de deixar que os grandes veículos de mídia ditem suas histórias, elas tomam as rédeas, criando uma conexão direta com seus seguidores. É o espírito da economia criativa digital em ação – cada atleta como sua própria marca, cada vídeo um tijolo na construção de sua identidade digital.
A lição aqui é clara: na era digital, ganhar uma medalha olímpica é apenas metade da batalha. A outra metade? Garantir que seu vídeo no TikTok seja épico. Então, prepare-se para ver mais medalhas sendo “mastigadas” e vitórias sendo imaginadas, tudo em alta definição e com trilha sonora de fundo. Afinal, a verdadeira glória olímpica hoje em dia é quantificada em curtidas e compartilhamentos.
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